O que fazer quando PERDEMOS A FÉ (em Deus ou na espiritualidade)?

quinta-feira, outubro 27, 2022

Não sei o que está acontecendo com você neste momento, mas independente do que seja, espero muito que você fique bem e que tudo passe logo... Se você tá perdendo a fé, o sentido da vida, a esperança, eu tenho algo para te contar. Espero que te ajude, porque isso me ajudou muito e quero que outras pessoas também possam vivenciar isso.


O que fazer quando PERDEMOS A FÉ (na vida, em Deus ou na espiritualidade)?


Antes de tudo, quero lhe ressaltar um detalhe muito importante nessa história: eu sou uma pessoa muito cética, demoro para que de fato eu possa confiar em algo ou alguém, e isso tem muito a ver com meu passado e alguns traumas de infância que não vem ao caso agora, mas acho importante que você perceba que isso não é um textinho motivacional esdrúxulo de livro de auto ajuda.

Eu sou, assim como você uma pessoa de carne e osso, com muitas inseguranças, vazios e questionamentos constantes. E não, ter religião não te faz menos inseguro ou confuso, mas ameniza o sofrimento e nos traz uma proteção, um refúgio para nos protegermos do desconhecido.

Também é importante ressaltar que você precisa ler até o final. Não, eu não vou te vender e-book, prometo. Enfim, contado isso, bora começar.

 

Peça a prova da existência da espiritualidade

Parece meio óbvio né? Mas confie: não é! Não precisa ir na Igreja ou visitar um templo ou terreiro, basta que você busque se conectar com os seus guias e mentores. Busque seus conselhos, pergunte! 

Ai você fala: "mas não acredito mais na existência deles". Então eu lhe sugiro fazer como eu fiz.

Pedir uma prova de existência. Sim, parece desafiador demais questionar a espiritualidade, mas na verdade não é. Pelo contrário, é uma experiência incrível e, claro, pode ser um pouco assustadora, porém muito necessária. 

E é agora que entra a minha história. 

Hã alguns meses, tive um verdadeiro surto por conta da minha vida. Eu estava doente, desempregada, fui traída, descobri amizades falsas e pessoas que eu acreditava serem minhas amigas se voltarem contra mim, enfim, foi horrível... e obviamente eu perdi a fé na vida e nas pessoas ao meu redor. 

Fiquei chorando por dias, sem levantar da cama. Nem banho eu tomava. E passei alguns meses assim, completamente destruída por dentro. Até que um dia eu resolvi questionar a espiritualidade!

Eu disse assim que acordei, em voz alta, enquanto estava sozinha em casa, de manhã para o meu mentor espiritual: 

- Já que você existe, porque não me prova sua existência? Por que me deixa sofrer repetidamente? Qual é a sua utilidade? Eu só irei acreditar em você agora se você me provar que existe.

Ainda gritei:

- EU QUERO PROVAS FÍSICAS e CLARAS. Não aceito menos que isso... Sim, eu estava revoltada neste nível, kkkk. Não acreditava em qualquer interferência espiritual. 

E aí que começa a mágica dessa história. E imagino que você vai falar que é mentira, mas eu te juro que cada palavra que irei contar é 100% verdadeiro.

No dia anterior eu tinha gritado aquelas palavras e eu ainda passei o dia todo mentalizando isso. Eu queria respostas e imediatas. 

Então a espiritualidade me pregou essa peça que até hoje não sei como isso aconteceu.

Pois bem, estava voltando para casa a noite com meu notebook na bolsa, meus pertences. Cheguei no terminal de ônibus e o próprio estava lá no lugar de sempre. Entrei no ônibus, tudo certo. Quando estava chegando na minha casa, uns 3 pontos antes de descer, o ônibus muda a rota.

Era 00h40, muito tarde e obviamente, entrei em desespero. Eu perguntei a moça que estava do meu lado e ela disse que era um outro ônibus, completamente diferente. O ônibus errado, ao chegar lá no terminal, parou justamente no ponto que eu costumo pegar meu ônibus. 

Pronto, desce eu no ponto, sozinha, quase 1 hora da manhã. A mochila mega pesada com um notebook caríssimo dentro. P*TA DA VIDA. Possessa.

Nem preciso dizer o que pensei, né. Com certeza eu ia me lascar. As ruas estavam tão silenciosas que eu conseguia ouvir a minha respiração ofegante de carregar a mochila pesada nas costas enquanto tentava correr.

Mas a parte cômica e bizarra da história é que eu entrei por uma rua onde tem uma igreja católica e sempre que passo lá na frente, dou um "oi" pro santo que tá na frente. Quando estava descendo a ladeira eu me lembrei do santo e disse:

- Poxa santo Antônio, olha o que me aconteceu... Ajuda eu.

Quando eu chego no final da rua vem o susto. Um homem, com capuz, de cabeça baixa, parado atrás de um carro, na esquina. Como eu vi o homem, ele se escondeu. Logo fiquei atenta, coloquei minha mochila para frente e coloquei minhas chaves entre as mãos para que caso alguém viesse eu tivesse como me defender. Mudei a calçada e segui olhando para trás, encarando ele.

Continuei caminhando, enfurecida, tanto pelo ônibus errado, pela caminhada que eu tive que fazer e agora, que legal, um ladrão... Eu estava com MUITA raiva. Não sei como, mas naquele momento me bateu uma coragem tão grande, uma força tão descomunal que eu acho que rasgaria um fácil na porrada. 

Não sei se foi a adrenalina de estar em meio ao perigo, só sei que quando passei na frente no exato ponto em que desço, entendi a mensagem. 

Até me arrepia só de lembrar.

Quando eu cheguei próximo do ponto que era o que eu realmente ia descer, vi um segundo homem, também de capuz, atrás de uma grande árvore, com um objeto de ferro na mão. Ele provavelmente era parceiro do outro que estava na outra esquina da igreja. 

Com certeza iria me machucar se eu tivesse pegado o ônibus certo, pois eu desceria lá e, sem olhar pra trás, seria muito fácil ele me dar uma gravata, bater e me roubar. Provavelmente, o ladrão da esquina da igreja iria avisar para o outro que tinha um ônibus chegando.

E o momento foi tão sortudo, que assim que eu cheguei na altura do ponto, 3 carros passaram na rua e 3 homens apareceram na calçada que eu estava.

E isso me deu tempo para correr para a minha rua, na velocidade da luz.

Logo quando cheguei em casa eu entendi o que se passou. O livramento daquela situação, que foi algo incrível, porque tinha tudo para ter dado errado... O ônibus errado que eu peguei foi o livramento  da situação.

Só deus sabe o que iria acontecer caso eu tivesse pegado o ônibus certo. E eu acho que a espiritualidade quis me dar uma lição com essa história. Foi um susto! Eu fiquei um pouco atormentada depois, mas eu que pedi as provas. E as provas vieram no dia seguinte, parece zoeira, mas não é!

Não tinha como eu questionar que foi algo surreal que aconteceu, porque foi um livramento bizarramente grande. Ás vezes, confesso que eu fico com medo de tentar fazer algo assim. Hoje eu entendo que a espiritualidade tem uma grande proteção comigo. E eu valorizo muito isso!

Então, se você perdeu a fé, por qualquer motivo, lhe convido a pedir para que seus mentores mostrem a você essa presença. E você vai perceber a ação dessa força poderosa que nem sempre notamos, mas que está ali sempre nos protegendo, seja pela intuição, por aquela voz que vem de dentro ou usando pessoas como anjos da guarda.

Eu confesso que essa forma de testar é bem arrojada, mas foi o que eu precisava para voltar a acreditar que existem forças maiores que a gente.

É isso, espero ter te inspirado de alguma forma. Você tem um testemunho sobre isso? Escreve aqui embaixo nos comentários? Adoraria ler a sua experiência também. :)

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📝 Postado por Gabi

Sou a fundadora deste cantinho especial chamado Grymora, desde 2020. Taróloga e bruxa natural apaixonada pelo mundo da escrita desde 2008.



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